Gustavo Gossen / Agência RBS
Ronaldo Bernardi/ Agência RBS
Um incêndio em uma pousada na Avenida Farrapos, em Porto Alegre, causou a morte de pelo menos 10 pessoas na madrugada desta sexta-feira (26); nove ficaram feridas. Este é o incêndio mais mortal na capital gaúcha ao menos desde 1976.
A pousada atingida abrigava pessoas em situação de vulnerabilidade, por meio de contrato com a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o prédio não tinha alvará para operar como pousada e nem o PPCI, Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios.
Ronaldo Bernardi/ Agência RBS
Ronaldo Bernardi/ Agência RBS
A Rede Garoa, responsável pelo estabelecimento, garantiu que possui “toda a documentação que a legislação exige” e que irá apresentar os documentos ao longo do dia. O chefe da Defesa Civil de Porto Alegre afirmou que o órgão trabalha com a hipótese de que o incêndio tenha sido criminoso. A polícia vai investigar.
"Na licitação, me parece que apresentaram documentos. Entre papel e realidade, há uma diferença", disse Sebatião Melo, prefeito de Porto Alegre, sobre convênio da prefeitura com pousada. Enquanto conversava com autoridades no local, o prefeito foi vaiado por moradores.
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