Bolsonaro inelegível: como votou cada  ministro no julgamento

Douglas Magno / AFP

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu nesta sexta-feira (30) o julgamento de uma ação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Alejandro Zambrana / TSE

Bolsonaro foi julgado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao realizar uma reunião com embaixadores para atacar as urnas eletrônicas, em julho de 2022.

Jefferson Botega / Agência RBS

Com placar de 5 a 2 pela condenação, Bolsonaro foi sentenciado a oito anos sem concorrer a cargos públicos, a contar das eleições de 2022 — portanto, até o pleito de 2030.

Como votaram os  ministros do TSE

Sergio Lima / AFP

Benedito Gonçalves — relator, votou pela condenação

"Bolsonaro concebeu evento estratégico para sua pré-campanha, no qual fez uso de sua posição de Presidente [...] para potencializar os efeitos da massiva desinformação a respeito das eleições"

Alejandro Zambrana / TSE

Raul Araújo — votou pela  absolvição

“A intensidade do comportamento, a reunião de 18 de julho de 2022, e o conteúdo do discurso não foram tamanhos a ponto de justificar a medida extrema da inelegibilidade”

Alejandro Zambrana / TSE

Floriano Marques - votou pela condenação

“Bolsonaro usou das competências de chefe de Estado para criar aparente reunião diplomática com o objetivo de construir uma persona de candidato, servindo-se dos meios oficiais para alcançar o real destinatário: o eleitor”

Alejandro Zambrana / TSE

André Ramos Tavares - votou pela condenação

"É grave quando o caos informacional se instala na sociedade e é ainda mais grave se esse estado é planejado e advém de um discurso do presidente da República"

Alejandro Zambrana / TSE

Cármen Lúcia - votou pela condenação

"A alegação feita, sem que houvesse provas, não tinha razão de ser a não ser, efetivamente, desqualificar a própria Justiça Eleitoral e o próprio Poder Judiciário e, com isso, atacar a democracia"

Alejandro Zambrana / TSE

Kássio Nunes Marques - votou pela absolvição

"Considero que a atuação de Bolsonaro no evento sob investigação não se voltou a obter vantagens sobre os demais contendores no pleito presidencial"

Alejandro Zambrana / TSE

Alexandre de Moraes - presidente do TSE, votou pela condenação

"Um presidente da República que ataca a lisura do processo eleitoral que o elege há 40 anos, isso não é exercício de liberdade de expressão, isso é conduta vedada"

Alejandro Zambrana / TSE

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