Instagram / @uncombable_locks / Reprodução
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O pequeno Locklan, de um ano, morador de Atlanta, nos Estados Unidos, viralizou recentemente na internet após a mãe, Katelyn Samples, 33 anos, compartilhar fotos dele em um perfil no Instagram.
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O fato de a criança aparecer sempre nas imagens com o cabelo arrepiado chamou a atenção dos internautas. O que poucos sabiam é que isso se explica porque Locklan tem uma doença rara, chamada de "síndrome do cabelo impenteável".
Um desconhecido a enviou uma mensagem privada questionando se a criança não tinha a síndrome. Preocupada, levou Locklan até um dermatologista, que acabou confirmando a suspeita.
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— No começo, você vê "síndrome" e fica tipo: "Oh, meu Deus". Há algo errado com meu bebê? Ele está com dor ou algo assim? — contou Katelyn ao programa Good Morning America, da rede americana ABC.
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A mãe do menino ainda relatou que, quando ele nasceu, o aspecto do cabelo era como de toda criança. No entanto, a família começou a perceber uma mudança quando ele tinha seis meses.
Daí em diante, os fios começaram a arrepiar e ficou cada vez mais difícil penteá-lo. Segundo ela, nem molhar o cabelo dele no banho resolvia: assim que secava, os fios voltavam a subir.
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Apesar da síndrome, Locklan apresenta um desenvolvimento normal para sua idade. O único sintoma que ele tem, além do cabelo despenteado, é que sua pele é extremamente sensível.
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Em novembro do ano passado, Katelyn decidiu seguir o conselho do marido e criou uma conta no Instagram para Locklan. Lá, além de divulgar fotos dele, ela fala sobre a doença. Atualmente, o perfil conta com 39,8 mil seguidores.
O principal sintoma é o fato de os fios ficarem extremamente desordenados. De acordo com médicos, a doença aparece com mais frequência em crianças entre três e 12 anos.
Quando você olha no microscópio, pode ver que, em vez de ter cabelos em forma de cilindro, a haste do cabelo é, na verdade, mais triangular.
Carol Cheng
Dermatologista pediátrica da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, em entrevista à ABC
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Até hoje, foram identificados somente 100 casos da síndrome em todo o mundo. Apesar de não haver um tratamento definitivo, a condição de quem tem a doença costuma melhorar ou se resolver durante o começo da puberdade.
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