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As tempestades solares são produtos de reações que ocorrem no núcleo do Sol. Elas liberam grande quantidade de energia via fusão nuclear (união de dois átomos de um elemento para formação de um átomo de um terceiro elemento mais pesado).
Durante a tempestade solar há ejeção de partículas como prótons e elétrons, que são atraídas e acumuladas em campos magnéticos.
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Tempestades solares se formam quando uma erupção solar — explosão na superfície do Sol ocasionada por mudanças no seu campo magnético — provoca o aumento da densidade das partículas liberadas pela estrela e eleva a radiação eletromagnética.
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Nesse processo, as erupções solares provocam a ejeção de massa coronal, que é responsável pela formação da tempestade geomagnética.
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As tempestades solares ocorrem de forma regular. No entanto, em poucos casos esse evento astronômico é intenso e ocasiona grandes consequências para o planeta Terra.
A frequência das tempestades solares (mais intensas) é de 11 anos, que é o tempo que leva para fechar um ciclo solar.
Juliano Moro
Pesquisador do Laboratório Sino-Brasileiro para Clima Espacial
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A previsão de chegada de uma tempestade solar é determinada a partir de monitoramentos e observações constantes no campo magnético da Terra.
O monitoramento constante é a chave para o entendimento do comportamento desses fenômenos, suas causas e a frequência com que ocorrem.
Gabriela Carvalho
Pesquisadora do Instituto de Astronomia,Geofísica e Ciências Atmosférica da USP
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Quando ocorre uma tempestade geomagnética, uma onda de choque do vento solar atinge o campo magnético do planeta.
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Quando as tempestades solares são de grande intensidade, elas causam problemas de corrente induzida, o que pode bloquear transmissões de faixas de rádio e satélites.
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As tempestades solares também são as responsáveis por formarem as auroras. Quando o fenômeno ocorre no hemisfério norte ele é chamado de aurora boreal. No hemisfério sul, o nome que se dá é aurora austral.
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