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Uma pesquisa anual do Ministério da Saúde, divulgada em abril, mostra que Porto Alegre é a capital do Brasil com mais diagnósticos de depressão. Os resultados sugerem que a doença cresceu entre os jovens.
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A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) indagou no ano passado a seguinte questão: “Algum médico já lhe disse que o(a) senhor(a) tem depressão?”. Responderam 27.093 brasileiros de todas as capitais.
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Em Porto Alegre, 17,5% das pessoas relataram já terem sido diagnosticados com a doença, o maior índice entre capitais — na outra ponta, está Belém, no Pará, com 7,2%. Na média nacional, 11,3% dos brasileiros foram classificados, por seus médicos, como pessoas que vivem com depressão.
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Uma mistura em algum grau desses fatores explica a maior presença de depressão em Porto Alegre desde antes da covid-19. O inverno mais forte e prolongado em comparação a outras capitais e a comum ascendência alemã e italiana entre gaúchos são algumas hipóteses.
Países com mais tempo de inverno têm índices de depressão mais altos, pela menor luz solar e interação durante o frio. Muito inverno e escuro interferem na biologia do organismo. Além disso, a maior parte das pessoas aqui tem descendência europeia, que é mais propensa a depressão e suicídio. Pode ser gene ou questão cultural. Alemães, por exemplo, têm uma rigidez maior.
Cristiane Stracke
Médica psiquiatra coordenadora do departamento de saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde da capital gaúcha (SMS)
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Desânimo, indisposição, tristeza, desinteresse, apatia, dificuldade de concentração, ansiedade, pensamentos de morte, sono alterado (dormir muito ou pouco), fome alterada (muita ou pouca fome).
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– Mostre-se disposto a ouvir – Não diga que o problema é frescura nem que a pessoa não se esforça o bastante – Incentive a pessoa a realizar acompanhamento psicológico e psiquiátrico e a realizar atividades físicas
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