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Quais os cuidados ao viajar de avião com pets

A morte do cão Joca em um voo da Gol repercutiu no país nesta semana. O animal faleceu na segunda (22) durante transporte aéreo após um erro em seu destino final. A seguir, as médicas veterinárias Fernanda Meneses Lopes e Karine Forster explicam os pontos que merecem atenção na hora de pensar em pegar um avião com o seu pet.

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A causa mais comum de morte de cães em aviões é a hipertermia — quando a temperatura corporal fica alta demais. O cão fica ansioso, sua respiração acelera e ele pode ter uma parada cardíaca. Além disso, quando a temperatura corporal sobe, o animal passa a respirar com a boca aberta e, com isso, pode sofrer desidratação.

Hipertermia

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Alguns pets costumam vomitar em viagens e, por isso, seus tutores optam por deixá-los em jejum. Porém, essa decisão precisa de cuidados, uma vez que jejuns longos em ambientes fechados podem provocar hipoglicemia. O período máximo e seguro de jejum de alimentos sólidos é de oito horas e, de líquido, duas horas.

Jejum

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Cuidado com a dose dos medicamentos ansiolíticos e calmantes, que podem ser uma alternativa aos pets agitados na hora de viajar. Como não há monitoramento nos porões dos aviões, a sedação é inviável.  O ideal é que seja feita uma avaliação junto ao veterinário para que seja acertada (ou não) a utilização de remédios para a viagem.

Atenção aos ansiolíticos

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Com animais de mais idade, a atenção deve ser redobrada, principalmente se tiver algum problema cardiorrespiratório envolvido. Com o estresse, os batimentos cardíacos podem aumentar. Além disso, cães idosos têm mais dificuldade de regular temperatura corporal. Por isso, cuidar para não viajar quando estiver muito calor ou muito frio é uma boa pedida.

Pets mais idosos

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