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Durante muito tempo, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) foi considerado uma condição que afetava apenas as crianças.
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No entanto, com o avanço das pesquisas sobre o tema, atualmente, já se sabe que também é possível uma pessoa na fase adulta ser diagnosticada com o distúrbio.
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Segundo dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), cerca de 2 milhões de pessoas possuem TDAH no Brasil, mas muitas não sabem. Isso porque os sinais na fase adulta podem ser facilmente confundidos com outros transtornos.
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Reconhecido pela OMS como um transtorno neurobiológico, o TDAH é uma condição que causa mudanças na região frontal do cérebro, ou seja, altera a conexão entre o corpo humano e as funções cerebrais desempenhadas por esta área da mente.
Para definir as causas do TDAH, é preciso fazer uma investigação completa, de forma individualizada. Cada caso é um caso. No entanto, as causas mais comuns estão relacionadas a algumas pequenas alterações na região frontal do cérebro, que controla ou inibe os comportamentos inadequados e amplifica nossa capacidade de prestar atenção, memorizar, ter autocontrole, ser organizado e planejar.
Andréa Ladislau
Psicanalista e pós-graduada em Neuropsicologia
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Conforme a especialista, o conjunto de sintomas do transtorno é extenso e pode variar de pessoa para pessoa. Portanto, nem todos os pacientes com TDAH têm os mesmos sintomas.
- Desatenção; - Problema de organização e planejamento; - Procrastinação; - Déficit de memória; - Inquietação interna; - Dificuldade para relaxar; - Começar várias atividades e não finalizá-las; - Dificuldade para gerenciar emoções e tomar decisões; - Repetir erros frequentemente; - Resistência à interação.
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O tratamento para o transtorno é indicado mediante o diagnóstico de um profissional. Este é realizado com uma análise do estilo de vida do paciente. Existem diversos mecanismos para combater os efeitos da condição e melhorar a adequação dos hábitos.
- Praticar exercícios regularmente; - Ter uma boa higiene do sono; - Alimentar-se de forma saudável - Criar os próprios espaços para atividades (para evitar dispersões); - Planejar-se com agendas e listas organizadoras de atividades; - Trabalhar a memória com jogos que auxiliam a desenvolver o foco; - Tomar cuidado para não se envolver em várias atividades ao mesmo tempo.
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Tratar o TDAH é importante para manter o bem-estar do indivíduo e o convívio social. As pessoas que possuem o diagnóstico podem, muitas vezes, se sentir culpadas por não entender as próprias ações.
As consequências do TDAH em idade avançada, quando não tratado, estão associadas aos outros sintomas que a condição pode trazer, como depressão, pânico, fobia social, alterações severas de humor, distúrbios alimentares, perda severa da memória, esquecimentos, entre outros.
Andréa Ladislau
Psicanalista e pós-graduada em Neuropsicologia