Anselmo Cunha / Agência RBS
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De acordo com classificação adotada pelas instituições meteorológicas internacionais, os ciclones são tempestades severas que ocorrem quando a atmosfera está instável. Eles podem ser definidos como centros de baixa pressão atmosférica que se caracterizam pela movimentação intensa de correntes de ar que convergem das bordas para o centro e que se deslocam em alturas elevadas da troposfera.
Jefferson Botega / Agência RBS
Centro de baixa pressão atmosférica com núcleo quente que não está associado a um sistema frontal. É originado sobre águas tropicais ou subtropicais e apresenta convecção profunda e circulação de vento em torno de um centro bem definido.
Anselmo Cunha / Agência RBS
Centro de baixa pressão atmosférica não associado a um sistema frontal que apresenta características tanto de ciclones tropicais quanto de extratropicais. Em relação aos ciclones tropicais, os subtropicais geralmente apresentam vento máximo mais afastado do centro do sistema, com distâncias maiores que 60 milhas náuticas (111,12 quilômetros).
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Centro de baixa pressão atmosférica que extrai seu sistema energético por meio da energia potencial decorrente de um contraste horizontal na temperatura. Está associado geralmente a um sistema frontal.
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Ainda mais intensos, os furacões ocorrem quando os ventos localizados no Atlântico e norte do Pacífico estão a uma velocidade superior a 119 km/h. Quando esses fenômenos ocorrem com velocidades também superiores a essa marca, mas são originados no noroeste do Pacífico, são chamados de tufões.
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A Yakecan, que atingiu o RS entre 17 e 18 de maio, foi classificada, inicialmente, como um ciclone extratropical.
Bruno Todeschini / Agência RBS
A mudança da Yakecan para tempestade subtropical ocorreu porque a área de baixa pressão encontrou águas mais aquecidas, aumentando a velocidade do vento. Essa classificação é válida para rajadas que alcançam velocidade entre 89 km/h e 119 km/h.
Lauro Alves / Agência RBS
Ainda assim, a tempestade subtropical gera riscos por conta da velocidade dessas rajadas de vento em movimento ciclônico, com giro no sentido horário, podendo causar grandes estragos.
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Lauro Alves / Agência RBS
Com a finalidade de tornar o processo mais organizado, a Marinha criou uma lista com sugestões de palavras em tupi-guarani que podem ser utilizadas para nomear os sistemas tropicais e subtropicais significativos que acontecem no Atlântico Sul dentro da Metarea 5, área marítima de responsabilidade brasileira.
- Arani (tempo furioso) - Bapo (chocalho) - Cari (homem branco) - Deni (tribo indígena) - Eçaí (olho pequeno) - Guará (lobo do cerrado) - Iba (ruim) - Jaguar (lobo) - Kurumi (menino) - Mani (deusa indígena) - Oquira (broto de folhagem) - Potira (flor) - Raoni (grande guerreiro) - Ubá (canoa indígena) - Yakecan (som do céu)
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